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23 de março de 2013

Dia do Pai

Para além da habitual prendinha que a Matilde fez na escola, o papá recebeu um presente feito pelos filhotes cá em casa. Aproveitámos uma ideia que um amigo nos mostrou e fizemos um "trabalho" como lhe chama a Matilde. Escusado será dizer que, no dia em que o fizemos, assim que o pai entrou em casa, a Matilde se desbroncou toda: "Nós estivemos a fazer um trabalho com 'pintas' nos pés e tio Vasco segurou nos pés do mano!" lol



3 anos


A princesa cá de casa completou 3 anos na passada 2ª feira :) À medida que o tempo passa deixamos de ligar ao nosso aniversário e quando chegam os filhos passamos a aguardar o aniversário deles com um friozinho na barriga, de tão importante que é o dia e querendo que tudo corra na perfeição, cheio de momentos bons para ela :) Pelo menos é o que acontece comigo.
E foi um dia bom. Foi à escola como habitualmente, vaidosa com a sua coroa na cabeça e a malinha de pinturas que lhe fiz (ainda não consegui tirar uma fotografia decente) ao ombro. À hora do lanche fomos cantar-lhe os Parabéns com os amiguinhos, demos um passeio no parque e à noitinha houve bolinho outra vez (feito pelo papá!) e muitos mimos e presentes.


 

Embora ache que, com a chegada do mano, "recuou" um bocadinho no seu desenvolvimento (o que acho normal), a verdade é que está uma crescida. Fala imenso, percebe tudo e tem raciocínios que às vezes nos surpreendem e fazem rir. Mas também tem um feitiozinho danado. Os terrible two já se estavam a desvanecer, mas desde que o Gonçalo nasceu tem sido um pesadelo. Ultimamente então, com o cansaço acumulado, dou por mim a perder a cabeça mais vezes do que gostaria. Mas depois também é o cúmulo da meiguice. Seja comigo, com o pai, com o mano ou com todos os que gosta e diz-nos imensas vezes "gosto muito de ti" sem que lhe seja preciso pedir. Anteontem, enquanto a deitava, fez-me festinhas e disse-me "és muito fofinha" e há alguns dias enquanto lhe dava o jantar, depois de um dia mau e algumas birras, quando me viu com as lágrimas nos olhos esticou os braços e pôs as mãozinhas carinhosamente na minha cara: "Ponto, num é pexiso chorar! Dá cá um abaxo que já passou..." São momentos como este que fazem valer a pena todos os dias cinzentos.

Parabéns filhinha! :)

14 de março de 2013

Cola, papel e tesoura.

Não é que tenha grande experiência nestas coisas das colagens, mas assim que vi este conjunto no Ikea por 1,50€ não resisti a trazer um para casa, que ficou guardado durante alguns meses. Entretanto, quando escolhemos os padrinhos do Gonçalo, lembrei-me dos tempos de faculdade e de praxe em que, depois de escolher o nosso padrinho ou madrinha académica, tínhamos que lhe escrever uma carta com o pedido. Recordo-me que fiz uma coisa toda xpto, cheia de recortes e colagens que a minha madrinha gostou muito e da qual, com muita pena minha, não tenho fotografias (bom, mesmo que tivesse suponho que as teria perdido juntamente com o disco rígido - que continha toda a minha vida até 2012 - que o Bruno fez o favor de perder, mas não queremos que eu comece para aqui a chorar). Vai daí, lembrei-me de fazer uma coisa gira, para o Gonçalo oferecer aos padrinhos :) Fiquei foi com pena de já não encontrar estes furadores para fazer algumas experiências, mas ficaram mimosos à mesma e os destinatários gostaram!



No fim de semana passado tivemos cá o meu pai, a esposa e os meus irmãos. Às vezes ainda me soa estranho dizer irmãos, uma vez que o meu irmão mais novo e afilhado é apenas 9 meses mais velho que a minha filha :) Foi a primeira vez que todos eles viram (e pegaram) o Gonçalo e a oportunidade perfeita para convidar o meu irmão Vasco para ser o padrinho do sobrinho!

9 de março de 2013

1 mês já lá vai!


E nós nem demos pelo tempo passar :) Enche-me de baba, este meu bonequinho!

8 de março de 2013

Filhos.


Como dizia há dias uma amiga: "no plural fica tão bem!" :)

3 de março de 2013

(Des)aprender.

"Os filhos deviam vir com manual de instruções" - disse-me o meu pai inúmeras vezes e eu, agora, concordo. Acontece que não vêm e se a experiência dos outros pode ser útil em alguns casos, noutros de pouco ou nada me serve. Cada criança é um caso e temos que fazer o que nos manda o coração, em cada um deles, por pouco adequado que às vezes possa parecer.
A Matilde largou a chucha pouco depois de fazer dois anos. Proporcionou-se assim e nós aproveitámos. Ela tinha ido passar a noite a casa da avó e, por esquecimento nosso, quando chegou a hora de dormir não havia chucha. A minha sogra inventou uma história qualquer, sobre um rato que tinha comido a chucha dela e ela adormeceu sem dramas. Chegada a casa, quisemos aproveitar a deixa. Guardámos todas as chuchas e dissemos-lhe o mesmo: "o rato maroto comeu a tua chucha!". Não chorou, não fez birras. Nas primeiras noites repetiu o mantra "o rato comeu a minha chucha, oh... que chatice!" vezes sem conta até adormecer e depois passou. MAS, passados dois meses, descobriu o dedo. Começou sem darmos conta e quando estava com sono ou depois de chorar, lá ia o dedo parar à boca (a técnica de trocar a chucha ou o dedo por um "amiguinho" estava fora de questão porque ela já usava um "amiguinho" desde que nasceu). Começou a adormecer sempre assim e pronto, instalou-se o vício. Não chuchava durante o dia, a não ser que estivesse mais "carente", mas mesmo assim começámos a notar que estava a acontecer o que já tinha lido: os dentinhos de cima estavam a vir para fora e os de baixo a ir para dentro. A distancia entre os dentes de cima e os de baixo está bastante maior que há vários meses atrás.
Tentámos fazer com que deixasse de chuchar com os argumentos habituais: "estás a ficar crescida, quem chucha no dedo são os bebés", "olha aqui, estás a ficar com os dentinhos todos tortos", "estás a ficar com dói-dói no dedo, não podes chuchar" e até apelámos ao lado vaidoso dela "assim não podes pintar as unhas, porque chuchas no dedo e ficam todas estragadas!", mas nada resultou.
Até que uma noite, depois de lhe lavar os dentes e voltar a reparar nos dentinhos dela, cedi: "Se a mamã te der uma chucha, prometes que não chuchas mais no dedo?" Os olhinhos dela até brilharam e respondeu-me: "Sim." Fui buscar uma chucha, dei-lha e até fiquei com o coração apertadinho, ao ver a ansiedade com que ela pegou nela e a meteu à boca. Deu meia volta e foi-se enfiar na cama, a segurar na chucha com as duas mãos. Combinámos que a chucha era SÓ para dormir, que não sairia do quarto e que, para falar, se tira a chucha da boca. Quando lhe dei um beijinho de boa noite, tirou a chucha: "Gosto MUITO de ti, mamã!" mesmo em tom de quem diz "Obrigada!".


Não sei se o que fiz foi correcto ou não. Quando perguntei à médica se achava que lhe deveria voltar a dar a chucha a resposta foi curta: "não". Talvez tenha sido "andar para trás" e sinto-me um bocado culpada por isso. Quando outras pessoas reparam que ela voltou a usar a chucha de noite desfaço-me em 1001 justificações. Mas fiz o que o coração mandou. Nunca mais voltou a chuchar no dedo enquanto está connosco (na escola parece que o faz um bocadinho, para dormir a sesta) e, se nos primeiros dias fez algumas birras porque queria andar com ela durante o dia, tais eram as saudades, agora já está bem claro que a chucha é para dormir. Tanto que quando tem sono, em vez de se encostar a chuchar no dedo como fazia, diz-nos que quer ir para a cama dormir e pôr a chucha. Honestamente, prefiro que ela chuche de noite na chucha, que várias vezes ao dia, no dedo. Quero acreditar que quando chegar a hora ela vai deixar de a querer, sem que para isso compense com o dedo... a ver vamos! :)

Se eu já tinha vontade de experimentar fazer velas...


...agora fiquei com mais. Ai, tão giras!
Daqui.

2 de março de 2013

Bolinhos de Canela


Piscaram-me o olho assim que os vi no blogue da Dona Ju e decidi logo por a receita à prova. Ficaram mesmo gostosos e são tão fáceis e rápidos de fazer que me parece que vão passar a acompanhar os chás e cafezinhos com amigos cá em casa!
Numa taça misturam-se 1 ovo, 100g de açúcar, 125 de manteiga e 300g de farinha, até formar uma massa*. Depois fazem-se (+/- 35) bolinhas do tamanho de uma noz (depois aumentam de tamanho), rolam-se numa tacinha com canela e vai ao forno num tabuleiro forrado com papel vegetal por 25min. Et voilà!

*como não tinha manteiga suficiente, substituí cerca de metade por manteiga magra e como a manteiga normal acabada de sair do frigorífico estava muito rija, misturei os ingredientes com a bimby, um bocadinho no programa das massas e depois experimentei mais um pouco em colher inversa, a 37º, para ajudar a derreter - ficou impecável!

Receita original do blogue As Minhas Receitas

1 de março de 2013

Cenas cá de casa.

Entro na sala e encontro o Bruno a gesticular muito, visivelmente chateado, enquanto se levanta do sofá:
- Fogo, Débora!!! Quantas vezes já te disse para teres mais cuidado??
De seguida vira-se e descubro o motivo de tanto mau-humor repentino: uma agulha espetada no rabo :) Não consegui parar de me rir!