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24 de maio de 2011

Respiratorianismo

Céus... a estupidez não tem limites!

21 de maio de 2011

Será um pássaro? Será um avião?

 

Não! É o único pé de manjericão que sobrou deste vasinho que comprei em Outubro! Contado ninguém acredita, mas ainda há umas semanas era um terço do tamanho e sem uma única folhinha, completamente raquítico (depois de umas semanas na varanda das traseiras, que é agreste). Estive mesmo para o deitar fora, mas como o pé ainda estava verde, deduzi que estivesse vivo e tive pena dele. Quando mudei as plantas todas para a varanda da frente, começou a crescer, a crescer... e agora está assim!! Aos 25 anos, descubro que o manjericão dá flor (óbvio, eu sei). Eu, que há bem pouco tempo nem sabia que o manjericao existia.

 

20 de maio de 2011

Cansada.

Ontem, tarde e a más horas, enquanto passava umas peças de roupa a ferro, ocorreu-me a analogia perfeita. A minha vida, nos últimos dois meses, tem sido uma eterna época de exames. Vivo todos os dias com os nervos à flor da pele, ansiosa, stressada. Estou farta e cansada, desejosa de um descanso que parece não querer chegar. Sinto-me sem rumo, sem saber que decisões tomar, que futuro querer. Só sei que me sinto angustiada dia e noite, com um nó no estômago. Sempre à espera que o dia acabe e que o sossego volte. Sem tempo para a minha filha ou para o pai dela. Sem tempo para os encher dos mimos que recebiam quando tempo era coisa que não me faltava (e ainda me queixava!). Sem tempo para cuidar da casa, para cozinhar, para costurar. Sem tempo para mim, sem tempo para nós. E com uma vozinha que ecoa na minha cabeça e me lembra constantemente que o relógio não pára, que a minha filha continua a crescer e que eu não tenho estado lá para ela. Não o suficiente. E a culpa, esta culpa... Tenho vivido os últimos dias a repetir para mim mesma, a toda a hora, "um dia de cada vez", mas as coisas não prometem melhorar nas próximas semanas. Só me apetece deitar-me e dormir. Esquecer. Fugir. Não me parece que isto seja bom.

11 de maio de 2011

Cozinha com um toque especial:



A Helena e o Gil são dois amigos queridos que estão a juntar os trapinhos. Como compraram uma mesa diferente do habitual, pediram-me para fazer uma toalha que se adaptasse, bem como umas almofadinhas redondas para os bancos. Inicialmente fiquei receosa, pois não sabia  muito bem como iria fazer uma toalha "ajustável", mas depois de algumas dicas da minha mãe, lá me decidi e acho que resultou. Relativamente às almofadinhas ou coxins, a primeira coisa que eu pensei foi "mas como é que eu vou fazer uma circunferência perfeita de 30cm de diâmetro??". Curiosamente, o que me salvou foi um prato do IKEA, igualzinho ao que está ali a servir de fruteira, que tem exactamente os tais 30cm. Nestas almofadinhas, tomei a liberdade de colocar a inicial de cada um, que não queremos cá misturas :) E para aproveitar o tecido que sobrou, ainda fiz uma luva, uma pega e dois panos de cozinha. Et voilá, um conjunto de cozinha personalizado!
Foi uma satisfação muito grande perceber que ambos gostaram muito do resultado e hoje, que recebi as fotografias do conjunto na sua nova morada, fiquei mesmo feliz. É muito bom imaginar que coisas feitas cá em casa pelas minhas mãos fazem agora parte de outras vidas :)

9 de maio de 2011

Dias.

Há dias em que não vale a pena. Não vale! São aqueles em que o melhor seria nem sequer tirar o pijama e deixar-me estar encostada a um canto quieta e calada. E isto se me puder dar ao luxo de fazer isso, porque quando o trabalho chama... nem assim a coisa resulta.

Ontem o Bruno trabalhou e eu fiquei de ir ter com ele ao Oriente ao fim do dia, para darmos um passeio pelo Parque das Nações e para eu ir matar saudades da maravilhosa retrosaria que há no Vasco da Gama. Acabei de passar a ferro a pouca roupa que tinha, a Matilde acordou da sesta, lanchou e saímos de casa para apanhar o comboio. Até aqui tudo perfeito. Lembrei-me que ainda tinha que pôr gasolina e dirigi-me às bombas aqui ao pé de casa, que estavam todas fora de serviço. Segui caminho e parei alguns km à frente. Quando saio do carro, vejo um dos pneus completamente em baixo. Depois de meter gasolina vou até à zona da água/ar que estava também fora de serviço. Toca de andar mais uns km até à próxima bomba, para encher o pneu. Finalmente chego à estação, atrasada para apanhar o comboio. Para não ter que atravessar a linha pela ponte aérea para carregar o bilhete (faltavam poucos minutos) lembro-me que ainda devia ter uma viagem num dos cartões viva espalhados na carteira. Não estava enganada, mas sem querer validei também uma viagem para outro lado. Irritada, lá acabo por atravessar a linha até à bilheteira, na esperança de me reembolsarem o valor da viagem validada em vão. Claro que não reembolsaram coisa nenhuma. Ou seja, fiquei sem o dinheiro e perdi o comboio na mesma. Sento-me à espera, convencida que havia outro comboio em poucos minutos. Crente. Só havia passado quase uma hora. Quando ligo ao Bruno (que já estava à minha espera na estação), a coisa termina em grande: fico sem bateria, sem ter como o avisar que chegaria muito mais tarde que o combinado.

Fiquei tão danada que, a conter as lágrimas e com umas trombas até aos joelhos, peguei nas coisas e na Matilde e voltei para casa. Coisas mínimas, sem importância, mas que em determinados momentos nos fazem acreditar que o mundo inteiro conspira contra nós e tudo de mau acontece, por muito que nos esforcemos para fazer com que as coisas corram bem.

Tudo isto, para dizer que o meu irmão mais novo e afilhado me ofereceu uma orquídea no Domingo de Ramos e que o único pézinho que sobreviveu à viagem do Porto para cá está a crescer de dia para dia e não tarda nascem novas flores. E que, quando cheguei a casa, por estranho que pareça, foram os minutos que passei a olhar para ela e a apreciar como cresceu desde há uns dias, que me deixaram mais serena. Tenho descoberto o prazer que é esperar que as flores nasçam e desabrochem, a pouco e pouco. Apesar de o meu único contributo ser regar, elas lá sabem o que hão de fazer e eu fico sempre maravilhada com a perfeição com que tudo foi criado à nossa volta. Acho que tenho que aprender também a esperar por dias melhores, a ter calma e paciência, a não fazer de tudo um drama e um cavalo de batalha. As melhores coisas precisam de tempo e não surgem de um dia para o outro, não é? Não sei se assim escrito faz algum sentido, mas ontem, para mim, fez.

Do lado esquerdo também tinha um pézinho a nascer, que se partiu na viagem de comboio :(
Os quatro botões sobreviventes, que a Matilde achou-lhes piada e tratou de arrancar o que falta ali (vá lá, não o comeu!).
A flor que está a nascer do lado direito ainda há coisa de uma semana era só uma bolinha como as da fotografia anterior.

6 de maio de 2011

Dias do Pai e da Mãe

A cada data especial, seja o Natal, o Dia de Reis, a Páscoa, o Carnaval… a Matilde traz do infantário prendinhas para ela ou para os pais. Eu não sei como é nos outros sítios, mas fico sempre encantada com as coisinhas que ela traz para casa. Nota-se que são coisas pensadas e feitas com carinho. Coisas que não são para encostar, mas têm alguma utilidade e podem ser usadas no dia-a-dia. E, acima de tudo, têm sempre a “marca” dela. A mão, o pé ou então pintinhas de tinta feitas com os dedinhos.

Este é o primeiro ano que traz prendas do Dia do Pai e do Dia da Mãe. A do papá foi um pano para ter no carro com a mãozinha dela pintada, embrulhado numa caixinha de bolos decorada. Para mim foi um puxa-saco, também com as mãozinhas dela espalhadas a fazer de galinhas. Vinha embrulhado num saquinho amoroso, pintado com florzinhas. Não são de ficarmos deliciados?

Dia do Pai



Dia da Mãe



O Dia do Pai calhou no dia da festa da Matilde, por isso não foi só ela que recebeu prendas. Além do presente que ela trouxe da escolinha, comprei o livro Pê de Pai da editora Planeta Tangerina para ela lhe oferecer. O Bruno adorou, nem pensei que fosse gostar tanto! Claro está que, assim como quem não quer a coisa, lhe disse “sabes… também há um para a mãe!”. O totó passou semanas à procura de um livro que se chamasse “Mê de Mãe” (lol), mas depois lá acabou por encontrar o Coração de Mãe, que a Matilde me ofereceu no Domingo passado (acompanhado de um bilhetinho que “assinou” com o dedo molhado em polpa de tomate porque, disse ele, “não me lembrei de mais nada!”).

São dois livros mesmo amorosos que explicam em palavras simples e bonitas a relação entre pais e filhos e este turbilhão de sentimentos que há nos nossos corações a partir do momento em que eles nascem. Vale mesmo a pena comprar! Costumam ser usados em actividades didácticas, por isso podem ver (e fazer download) dos slides de cada um aqui e aqui.

5 de maio de 2011

Remediar.

Aquando dos anos da Matilde comprei uma forma rectangular grande anti-aderente, para fazer o bolo de aniversário dela (que ainda não mostrei nem sei se tenho fotografia de jeito), pois a única que tinha era de alumínio, que para além de não ser um material que deva estar em contacto com os alimentos, como é muito grande desenforma pouco ou nada bem. Acontece que já é a segunda vez que faço o delicioso bolo de chocolate lá e ele simplesmente não cresce! Da primeira vez ficou rijo que nem um calhau, tão duro que era capaz de rachar a cabeça a alguém. Desta vez ficou baixinho, meio encruado, mas saboroso.

Vai daí (e só porque é uma pena desperdiçar comida, claro) aproveitámos o facto de termos amigos cá em casa ontem para jantar e inventámos. Cortámos quadrados de bolo, pusémos no microondas até ficar bem quentinho e depois pimba, uma bola de gelado de nata em cima. Diz que se chama petit gateau, mas eu não sei. Só sei que ficou de comer e chorar por mais.

Coisas novas.

Há pouco terminei um pedido que uma amiga me fez de um conjunto de cozinha (era o que estava a fazer aqui, concentradíssima, quando me apareceu o paparazzi cá do sítio). Na verdade ela só pediu uma toalha xpto e umas almofadas para os bancos, mas como sobrou tecido acabei por fazer também 2 panos de cozinha, uma luva e uma pega a combinar. Como uma outra amiga achou piada à luva, pediu-me duas, em tons de azul. Acabei-as hoje:




Comecei por comprar um tecido às risquinhas azul e a ideia era fazer mesmo assim, simples. Mas depois achei que ia ficar tão insosso que tratei de inventar um bocadinho. Cada vez gosto mais disto, de inventar e ver no que dá, sobretudo porque tenho gostado sempre do resultado. Agora estou é com um problema... é que a minha cozinha é em tons de azul e não sei se estas luvas vão querer sair daqui :)

2 de maio de 2011

Querem emagrecer?

Eu ajudo:

1º Vão ao vosso dentista arranjar um dente à vossa escolha.
2º Como ainda têm um lado para poder mastigar, arranjem forma de ficar com uma afta gigantesca desse lado.
3º Para terminar, comam um prato de sopa a ferver, de modo a ficarem com o céu da boca todo em ferida.

Já está! É remédio santo, garanto-vos. Ficam sem vontade de comer seja o que fôr! :) Depois digo-vos a morada para enviarem os vossos cheques, sim?