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3 de janeiro de 2011

Ainda 2010.

 
Cá estamos. 2011 amanheceu connosco abracadinhos, pela 3ª vez. Foi o melhor fim de ano que eu poderia desejar, com as 4 pessoas mais importantes da minha vida. A minha mãe, o meu irmão e uma prima vieram ter connosco cá abaixo e passámos o ano rodeados de amigos e família, numa animação pegada. Mas o fim de ano passou tão depressa, tão atarefado, que nem tive tempo de parar e de me despedir de 2010. Por isso, cá vai:

- Tive uma filha. E com "ter" quero mesmo dizer "parir" (palavra feia...) ou passar pela dolorosa linda experiência do parto e pela ainda mais dolorosa maravilhosa experiência do pós-parto.
- Descobri o que é amar um ser incondicionalmente e a minha super-capacidade de pinchar da cama num segundo, apesar do frio, por causa de um gemido dela.
- Conheci a versão papá do homem que amo, e deliciei-me ao vê-lo completamente apaixonado pela nossa filha desde o segundo em que ela nasceu. Não esperava outra coisa, mas o amor foi (e é) tão intenso que até eu fiquei surpreendida e comovida.
- Descobri (e continuo a descobrir) o que é ver uma filha crescer, aprender pequenas coisas e o mundo que a rodeia.
- Passei cerca de 2 meses em casa da mamã, a matar saudades, enquanto o namorado esteve fora, em trabalho.
- Fiz o meu primeiro workshop de patchwork, que adorei.
- Recebi a minha primeira máquina de costura e iniciei-me no mundo dos trabalhos manuais, como há muito desejava.
- Mudámos (novamente) de casa e tem sido tão bom vê-la compor-se, aos bocadinhos.
- Restaurei, pela primeira vez, uma peça de mobiliário (algo que andava a querer experimentar há algum tempo) e percebi que, quando tentamos, as coisas podem correr bem.
- Regressei ao activo, depois de vários meses em casa e voltei a constatar o que já sabia: adoro sentir-me atarefada, com horários, e até mesmo stressada. No fundo, com desafios que vão mais além de manter a  casa arrumada e a roupa limpa, passada e arrumada. Apesar de não saber o que o futuro me reserva, acho que não seria capaz de estar em casa sempre (admiro quem é capaz e as pessoas, como conheço, que até o preferem) e os meses que assim estive senti-me demasiado sufocada. Talvez isso mude, embora ache que não. Sinto demasiada necessidade de estar com outras pessoas, de apanhar ar, de ter histórias para contar ao jantar.
- Dei formação pela primeira vez na vida e descobri que adoro.
- Os meus caracóis regressaram (que foi? é um acontecimento!), e parece que a fase caduca terminou. Agora tenho cabelos rebeldes a crescer em toda a testa :)
- Ao fim de mais um ano, continuo com a certeza que tenho na minha vida as melhores amigas que alguém poderia desejar. Para a vida... (mas isto eu já tinha dito).

2010 também trouxe coisas menos boas. Nenhuma muito dramática, pelo menos que me lembre. Felizmente, somos seres que esquecem com relativa facilidade os momentos maus e os momentos bons são os que nos ficam guardados na memória. 2010 foi um ano bom, mas já acabou. Venha 2011.

4 feelings:

InêsN disse...

Feliz 2011 :)



Vera disse...

Porque é que tenho sempre de me conter pra não chorar quando falas da tua filha e do seu papá??? Estou proibida de te ler fora de casa ou com alguém perto!



Vera disse...

Fico mesmo muuuuuito feliz por te ver bem!



Raquel Úria disse...

Bom ano. *



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