Ouvi, pela primeira vez, que tinha um quisto num ovário, por acaso, quando fui fazer uma ecografia por causa de uma infecção urinária. Disseram-mo como se fosse a coisa mais natural do mundo. Não me aconselharam nada nem me voltaram a falar no assunto. Não me preocupei.
Da segunda vez, passadas poucas semanas, e no mesmo contexto, a médica disse-me que o quisto tinha 7 por 8 centímetros. Perguntei se não seriam milímetros. Não. "Mas não se preocupe, que isto desaparece com a pílula." E eu também não me preocupei.
Hoje voltei a fazer uma ecografia. Porque me sentia esquisita e desconfortável e sentia que aquilo não estava nada a desaparecer. Porque me queixei à médica de família e ela não acreditava que eu tivesse um quisto daquele tamanho. "Não são 8 milímetros, Débora?" Não.
"Volumoso quisto bem delimitado com cerca de 8,3 x 9,7 cm de diâmetro no ovário esquerdo."
Voltaram com o mesmo discurso. "Pois... isto com a pílula não vai lá. Mas não se preocupe, que até fazem isso com cirurgia laparoscópica." É claro que não me preocupo. Tenho uma coisa maior que uma bola de ténis (e a aumentar de tamanho) presa a uma coisinha tão pequena como uma amêndoa, mas não há razões para me preocupar. Por este andar, daqui a mais umas semanas vão dizer-me que afinal vou ter que tirar o ovário esquerdo "mas não se preocupe, que a menina ainda tem o direito." Mas não me preocupo.
Ainda bem que me disseram para não me preocupar.
Da segunda vez, passadas poucas semanas, e no mesmo contexto, a médica disse-me que o quisto tinha 7 por 8 centímetros. Perguntei se não seriam milímetros. Não. "Mas não se preocupe, que isto desaparece com a pílula." E eu também não me preocupei.
Hoje voltei a fazer uma ecografia. Porque me sentia esquisita e desconfortável e sentia que aquilo não estava nada a desaparecer. Porque me queixei à médica de família e ela não acreditava que eu tivesse um quisto daquele tamanho. "Não são 8 milímetros, Débora?" Não.
"Volumoso quisto bem delimitado com cerca de 8,3 x 9,7 cm de diâmetro no ovário esquerdo."
Voltaram com o mesmo discurso. "Pois... isto com a pílula não vai lá. Mas não se preocupe, que até fazem isso com cirurgia laparoscópica." É claro que não me preocupo. Tenho uma coisa maior que uma bola de ténis (e a aumentar de tamanho) presa a uma coisinha tão pequena como uma amêndoa, mas não há razões para me preocupar. Por este andar, daqui a mais umas semanas vão dizer-me que afinal vou ter que tirar o ovário esquerdo "mas não se preocupe, que a menina ainda tem o direito." Mas não me preocupo.
Ainda bem que me disseram para não me preocupar.
3 feelings:
É... a vida por vezes, prega-nos grandes partidas..no entanto, ninguém nos diz que foi realmente isso, apenas tentam simplificar as coisas... será que é por não acreditarem ou por não quererem acreditar?...
Gostei do que escreves!
Eu era acompanhada por um médico que nao se apercebeu sequer do que estava a acontecer. Um dia tive dores tao fortes que nao me conseguia mexer, a barriga estava tao grande que eu parecia grávida de 5 meses, e o meu médico disse-me para tomar nimeds, que passava. Eu estúpida tomei nimeds durante 4 dias até que desmaiei e fui levada de urgencia para o hospital. A barriga grande estava cheia de sangue. Um quisto rebentou e provocou a ruptura do ovário direito. O sangue que nao parava de correr já estava a inflamar todos os outros orgaos e eu podia ter batido as botas... Fui operada ao ovário por grandes médicos mas passei os piores dias da minha vida no hospital santa maria por causa da falta de humanidade das enfermeiras e das auxiliares. Ficou tudo bem depois. E eu mudei de médico.
Boa sorte. Espero que se resolva tudo pelo melhor.
Gostei muito do teu blog.
Um beijinho.
Bem... eu espero ter um pouquinho mais de sorte que tu!... :/
:*
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