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17 de junho de 2013

Adios.

Tenho andado a adiar o inevitável: vir cá escrever uma espécie de obituário. Talvez seja demasiado dramático dizer que este blog faleceu, até porque nunca se sabe quando voltará a emergir das profundezas. Digamos que estará num coma profundo durante alguns meses... ou até me apetecer. Na verdade, até que eu tenha mais alguma coisa para escrever aqui que não seja queixar-me da falta de tempo e assinalar os x meses ou os y anos dos meus filhos. É triste, mas ultimamente a vida não tem dado para mais. Devo ter as prioridades todas baralhadas, posto que já não sei o que estou a fazer errado e como poderei fazer melhor. E já estou um bocado farta de vir aqui encher chouriços, que ninguém merece e muito menos vocês, pessoas simpáticas que me têm acompanhado nos últimos 5 anos. Foi muito bom, pode ser que venha a ser ainda melhor, um dia. De resto, já sabem onde costumo estar, quase todos os dias.
Hasta.

23 de abril de 2013

...

Há bocado, enquanto preparava o meu rico café com leite e me punha a postos para mais um dia, lembrei-me. Hoje - ups! afinal foi ontem que hoje já são 23 - fez 4 anos que defendi a minha tese de licenciatura, terminei com 17 valores e encerrei um percurso de 5 anos. Passei a ser nutricionista, aquela que achava que seria a minha profissão para o resto da vida. 4 anos. E no entanto, o meu espanto não está no facto de já terem passado 4 anos, pelo contrário. passaram 4 anos? Como é possível a minha vida ter dado tantas cambalhotas e terem acontecido tantas coisas (boas!) em tão curto período de tempo? Entre elas a chegada de dois filhos lindos e a criação de um "negócio" próprio! Esta reflexão matinal deixou-me abismada.

1 de abril de 2013

Procrastinação.


Levar meio ano para me decidir a fazer uma coisa que demorou 20 minutos.

25 de fevereiro de 2013

Dos filhos.

Às vezes fico a pensar se não me faltará, de facto, algum parafuso. Pergunto-me porque raio penso e desejo tão diferente da maior parte das pessoas da minha idade. Porque me sinto e sou capaz de abdicar da roupa, das viagens, do cinema, dos jantares, do tempo para mim, para ler, para ter as unhas arranjadinhas e de 1001 outras coisas, para poder ter filhos. De facto, à primeira vista faz todo o sentido que a maior parte das pessoas decida adiar esse momento o máximo de tempo possível. Até há 4 meses atrás, éramos os únicos pais no nosso grupo de amigos. A maior parte deles não pretende ter filhos nos próximos anos e alguns não sabem sequer se algum dia os terão. Nós, com 27 e 28 anos, já contamos dois filhos muito desejados e, pasmem, estamos felizes. Temos medo, é um facto. Aliás, da forma como as coisas estão, não há como não ter medo. Não sabemos o dia de amanhã e trememos, não por nós, mas ao pensar que um dia pode faltar-nos o básico para lhes dar. E não estamos propriamente rodeados de pessoas positivas... se quando tivemos o primeiro a maioria das reacções foi de surpresa e alegria, ao segundo já tivemos direito a alguns olhares recriminatórios de quem acha que já estamos a ser um bocadinho irresponsáveis. Mas seria mais correcto viver a vida inteira sem ir atrás dos nossos sonhos, por medo de tudo o que pode correr mal? Seria mais correcto fazer como a minha mãe que esperou 13 anos pelo "momento certo" para ter o segundo filho e que agora se arrepende de ter esperado tanto tempo? O meu coração responde "não" a estas perguntas, mas não consegue deixar de ficar apertadinho, por aquilo que é considerado aceitável e sensato aos olhos dos outros.

Tudo isto para dizer que gostei deste texto que saiu ontem na revista Domingo. "Constituir família é a suprema rebeldia” - é que é mesmo isto.

2 de fevereiro de 2013

Dias.



Estes dias têm sido muito bons. Sabe bem voltar a ter um bocadinho mais de tempo! Tempo para costurar só o que me apetece e quando me apetece, tempo para me sentir mais organizada, tempo para ir destralhando algumas partes da casa, tempo para cozinhar com prazer, tempo para brincar, desenhar, contar histórias, pintar e tempo para, inclusive, aguçar os lápis de cor todos, ficar com os dedos negros e ganhar duas grandes bolhas nos dedos da mão direita (mãe sofre!). Dá para perceber porque é que, apesar do cansaço e da ansiedade, eu não me importo que o Gonçalo se deixe ficar na barriga mais um bocadinho, não dá? :)

23 de setembro de 2012

Ainda do Verão que agora termina.



Foram oferecidos à Matilde e vinham num cartãozinho que dizia "Little Girls". Ora, com 1,62m eu também não sou propriamente grande, não é verdade? :)

30 de junho de 2012

"Já passou."

Posso dizer, sem medo de estar a ser exagerada, que o mês de Junho foi o pior mês da minha vida. A selecção portuguesa já não está em jogo, o que significa que o Bruno está de volta a casa, mas a sensação de estar a viver um pesadelo ainda está bem presente em mim. Foram quase 4 semanas sozinha com a Matilde, numa terra que não é a minha. Por ter (felizmente) muito trabalho, optei por ficar, ao contrário dos outros anos, em que passei estas semanas no Porto. Pelo mesmo motivo, a minha mãe não pôde vir para junto de mim. Ironicamente, com o Bruno fora, pensava que conseguiria aproveitar os meus serões para adiantar trabalho, mas acabei por ficar com tudo completamente parado.
Passei os momentos mais assustadores da minha vida enquanto mãe, completamente sozinha em casa. Na noite em que o pai festejava o aniversário lá fora, a Matilde ficou doente com vómitos. Entre as 22h30 e as 2h30, mesmo depois de ser medicada, a febre chegou novamente aos 40º. Depois de a medicar outra vez, e enquanto fui à casa-de-banho molhar uma toalha em água para ajudar a febre a baixar, entrou em convulsões. Não consigo descrever o momento em que entrei no quarto sem começar a chorar outra vez. Contorcia-se toda, mas pensei que tivesse vomitado e que se estivesse a engasgar (o som era semelhante ao de alguém a sufocar). Virei-a de imediato para baixo e bati-lhe nas costas, mas ela continuava a contorcer-se. Tentei meter-lhe os dedos na garganta, mas a língua dela não deixava. Desesperada, abri a porta de casa e fui bater à porta dos meus vizinhos do lado aos gritos por ajuda, com a minha filha a contorcer-se encostada a mim. E enquanto os movimentos dela começavam a abrandar, eu tive a certeza que ela me ia morrer nos braços. Que a minha bebé de 2 anos morria diante dos meus olhos sem eu poder/saber fazer nada para a socorrer. Ninguém nunca vai saber o sufoco que senti, o meu pânico, o meu desespero, completamente sozinha... Até que a senti voltar a respirar. Não sei quantos minutos (segundos?) foram, mas os meus vizinhos acordaram mais ou menos na altura em que a deitava na cama e tentava perceber se ela estava consciente e o que fazer a seguir. A minha vizinha foi comigo à cruz vermelha, levaram-nos para o hospital e depois a minha sogra foi lá ter. Algumas recomendações, uma medicação para o caso de voltar a acontecer e manter a medicação sintomática. Entretanto ainda voltei com ela ao hospital passados dois dias (a minha sogra voltou comigo, porque eu sentia-me tão esgotada e doente que nem arrisquei conduzir), depois de ter passado uma noite inteira acordada, sem conseguir baixar a febre, a dar medicação de 4 em 4 horas e a torturar a minha filha com panos de água fria. Mas saí de lá com a mesma resposta: "é uma virose". Esteve doente uma semana, em casa. Eu própria acabei por ficar doente e andei uns dias a ben-u-ron (ou então era o cansaço que me fazia sentir doente). Houve quem me visse de rastos e não tenha sido capaz de me perguntar se EU estava melhor. À excepção da minha mãe, não houve uma palavra de carinho, uma palavra de ânimo... nada. É por isso que cada vez mais me convenço que estou neste fim do mundo apenas por um dois! motivos. E para além destes, não há aqui mais nada nem ninguém para mim.
Este epidódio seria mais que suficiente para justificar este meu mês de pesadelo, mas foi mais que isso. Durante 4 semanas, muitos foram os que se mostraram disponíveis para ajudar no que fosse preciso e muitos foram os que, depois, me disseram "porque é que não disseste nada??". Mas eu ia dizer o quê? Ligar para toda a gente às 3h da manhã a dizer que ia para o hospital? Não foi de gente disponível para ajudar no que eu pedisse, que senti falta. Foi de gente com sensibilidade (e à vontade! daquela que só temos com certas pessoas) suficiente para aparecer e efectivamente ajudar. Durante 4 semanas (e à excepção de uma prima do Bruno que veio cá passar a noite, para me ficar com a Matilde na manhã seguinte enquanto eu dava uma consulta) não tive uma única visita. Ninguém apareceu para me fazer um bocadinho de companhia, ninguém apareceu "olha, vou-te arrumar esta loiça" ou "olha, queres que te estenda esta roupa que está na máquina há 3 dias?" ou "queres que apanhe esta roupa que já se segura em pé de tão seca?" Durante 4 semanas não tive a porcaria de um telefonema "olha, queres vir cá almoçar/jantar connosco?" Durante 25 dias, ou seja 50 refeições, eu tive que me desenvencilhar sozinha. Não é que eu ache que alguém me deve alguma coisa, mas sendo eu uma pessoa que gosta de ter sempre gente em casa, não consigo deixar de ficar magoada. Estive uma semana com a Matilde doente em casa e ninguém me apareceu com uma panela de sopa ou com uma refeição pronta. Estive 4 semanas praticamente sozinha de manhã à noite. Nas noites em que não tinha que cuidar da minha filha doente, tinha pesadelos a noite toda. Ninguém me ligou a dizer "olha, posso ir aí buscar a Matilde para dar um passeio e para tu poderes descansar um pouco, ou organizar-te?".

Depois de tudo isto, comentários como "o tempo passa rápido" ou "não te preocupes que quando deres por ela ele já voltou" ficavam-me atravessados e só me apetecia explodir. Ou então, quando o Bruno me disse "pensei que separavas as coisas" enquanto comentava que só queria que a Selecção abandonasse o Europeu de uma vez por todas, só me apeteceu dar-lhe uma chapada virtual. Separar as coisas? Torcer pela Selecção? Please. Estranhamente, há na minha vida coisas muito mais importantes que o futebol.

Ninguém tem culpa das opções que eu tomo na minha vida, nem ninguém tem culpa dos meus infortúnios, dos meus dias. As minhas responsabilidades são minhas e de mais ninguém. Também a Matilde é nossa filha e de mais ninguém e somos nós os únicos responsáveis por cuidar dela e por aguentar o barco. Eu sei que ninguém tem culpa de ter uma vida para viver e de andar demasiado ocupado no seu dia-a-dia, para incluir pequenos gestos. Mas toda a gente sabe que ninguém é uma ilha e ninguém sobrevive só. Quem costuma acompanhar este blog, sabe que este não é um muro de lamentações, antes pelo contrário. Mas agora que o Bruno está de volta e os meus dias estão a recompor-se, não quero que este último mês se transforme apenas numa leve memória desconfortável. Embora, na realidade, nunca ninguém para além de mim vá saber como foi, senti necessidade de o colocar por escrito e partilhar. Já passou.

30 de março de 2012

Voltou a chuva...



...e com ela voltaram os dias frios e cinzentos. Foi como se o meu humor tivesse tropeçado e caído num balde de água fria. Sol, podes voltar? É que eu gosto muito mais de ti.

28 de março de 2012

Novidade :)






Eu sei que este blog agora só fala de costura e peço desculpa se ando muito entediante, mas a verdade é que, ultimamente, não tenho feito outra coisa. Por motivos que agora não interessam, decidi sair do trabalho onde estava e estou novamente à procura de emprego. E acontece que trabalhar a tempo inteiro e passar 3h diárias em transportes, durante meio ano, bastou-me para passar a dar ainda mais valor a tudo aquilo que tive que colocar de lado ou prestar menos atenção durante esse tempo. Não sei quanto tempo durará esta situação e penso que não será sustentável por muito mais tempo mas, enquanto durar, decidi que vou tirar o máximo partido dela. De maneira que, posso dizer, tenho andado muito feliz. Não tenho ordenado, mas sinto-me realizada (veremos se digo o mesmo daqui por uns tempos). Tenho a cabeça cheia de ideias para coisas novas e só tenho pena de não conseguir concretizá-las à mesma velocidade que elas surjem na minha mente. Gostava muito que este novo projecto que tenho em mãos e que começa a ganhar forma desse certo. Ao mesmo tempo que aguardo por uma boa oportunidade profissional, pergunto-me se não será esta a chance de que estava à espera para dar um novo rumo aos meus dias.
Hoje, foi dia de dar forma a este necessaire desdobrável. Custa 15€ + portes e está à espera de uma mala para morar já tem dona, mas aceitam-se encomendas :) Aguardam-se breves novidades por estes lados. Espero que sejam do vosso agrado e, já agora, agradece-se uma ajudinha na divulgação! :)

Clicar aqui para partilhar o Necessaire Desdobrável no Facebook!

2 de março de 2012

Oh, so true.

1 de março de 2012

Março.




Talvez seja (para mim é de certeza) o mês mais bonito do ano. Não sei se por ser o mês que me trouxe a Matilde, se por ser o mês que traz a Primavera, Março é sinónimo de esperança e prenúncio de coisas boas. E eu quero muito preciso que assim seja.

Fotografias, daqui.

25 de fevereiro de 2012

Ainda acerca dos dramas, este é o meu de hoje (e dos próximos dias também).

Estou constipada até à mais pequena célula do meu corpo. É ridículo, mas já cheguei ao cúmulo de fazer duas bolinhas de papel e de as enfiar nas narinas, farta que estou de me assoar. O delicioso almoço de hoje foi um rolo de carne, com batatinhas assadas que, segundo o meu namorado, a minha sogra e a minha filha, estava delicioso, mas no que me diz respeito, até podia ser fígado, que eu não dava por ela. O Bruno ainda me disse que mais valia não comer, já que não me sabia a nada e não, assim não dava despesa (é um doce, este meu namorado). A parte engraçada, foi dar comigo em frente ao armário da cozinha, aberto há um pedaço, a tentar escolher um dos 163642 chás diferentes que ali temos. Pois, não me vai saber a nada e não, acho que pode ser qualquer um... Snif (literalmente).

(diz que o único ponto positivo no meio disto tudo é que, hoje de manhã enquanto tomava banho, nem dei pelo cheiro horrível do champô com que lavei o cabelo. a mãe do Bruno trouxe-nos dois frascos e, como o meu acabou e não estamos em altura de deitar nada fora, havemos de os gastar até ao fim. o cheiro não fica no cabelo, e olha, pode ser que o cabelo fique com mais força... ou então não! é aproveitar agora que o meu nariz está em greve.)

13 de fevereiro de 2012

Eu confesso:

este blog ainda não se encontra ao abrigo do novo acordo ortográfico... nem sei quando se alguma vez estará. Shame on me.

8 de janeiro de 2012

Pê...

...de pausa.

2011 não foi um ano fácil. Não é que não tenham acontecido muitas coisas boas, porque aconteceram. Mais até do que eu podia ter imaginado. Mas quando teimamos em sobrevalorizar as coisas más, deixamos de conseguir saborear as coisas boas. E eu preciso de aprender a valorizar mais a vida maravilhosa que tenho e as pessoas maravilhosas que me rodeiam e que tanto me têm apoiado nos momentos em que só apetece esquecer tudo, enfiar-me na cama e dormir até o mundo se tornar num lugar melhor e eu perceber exactamente o que quero fazer da minha vida.
A verdade é que ultimamente a minha cabeça tem andado vazia. Pouco mais faço que levantar-me a custo da cama de manhã, arrastar-me para o trabalho, sobreviver 9 horas e arrastar-me para casa outra vez. Falta-me tempo e vontade de ir além disso. Passo as semanas à espera do fim de semana e os fins de semana com um nó no estômago a pensar que a segunda-feira está quase aí. A maior parte dos dias estou num tal estupor, que pensar ou fazer mais que o básico tem sido um esforço e, consequentemente, o blog e muitas outras coisas têm ficado pelo caminho.
Entretanto, e por contraditório que possa parecer, retomei um hábito que tinha desde criança e que durou toda a minha adolescência (e que incluiu os detalhados relatos do Verão em que conheci o Bruno), mas que perdi mais ou menos pela altura em que entrei para a faculdade: escrever num diário. Neste momento, é o que me tem ajudado a colocar as ideias em ordem, a recordar detalhes que começam a ficar esquecidos. Escrever sem reservas sempre teve este efeito em mim e nesta altura é justamente o que me faz falta. Estou a gostar de pôr a conversa em dia e tenho a esperança que, um dia daqui a muitos anos, quando eu já cá não estiver, alguém tenha tanto prazer a ler os vários diários que já completei, como eu tive e tenho a escrevê-los.
 
Por enquanto, ficam alguns dos posts que estavam na fila de espera há já algum tempo. Volto quando tiver um pouco mais para oferecer que algumas fotografias e meia dúzia de palavras.
Não sei quando, mas volto.

Para 2012.

Actualizar e completar a lista de 2011.

15 de setembro de 2011

Do exercício.

Ainda não tinha dito, mas vou/estou a trabalhar num grupo de ginásios. Como tal, ando a experimentar os treinos que por lá se fazem. E só vos tenho a dizer que estou toda doridinha. Como dizia a outra "não há um ossinho deste meu corpinho que não esteja todo partidinho". Pareço uma velha a mexer-me, a conter os ais e uis para não parecer mal. Mas não desisto! Se não é agora que eu risco o ponto 8 não é nunca!

6 de setembro de 2011

Post-it mental:


Sou mesmo mariquinhas.

12 de agosto de 2011

A vida às vezes merecia um par de estalos.

Esta mania que ela tem, de nos mostrar coisas nos momentos em que mais precisamos de as ver, já me enerva. Porque depois fico assim, de lágrimas a escorrer pela cara abaixo, porque justamente quando decido desistir de tudo, algo me diz que não e eu volto à estaca zero, que é como quem diz, fico sem saber o que fazer.
Hoje, enquanto respondia a um anúncio, procurava alguma notícia sobre os Cursos de Culinária Saudável que fiz há quase 2 anos. Encontrei uma que ainda não tinha visto, escrita por alguém que frequentou o 3º curso, que pertencia à Câmara Municipal e andou sempre de câmara em punho. E bateu uma saudade... pareço certos clubes de futebol, que vivem das vitórias passadas, falam falam e não os vemos a fazer nada. Eu ultimamente só recordo, porque de resto... Tenho tantas ideias e tanta vontade de as pôr em prática que me dói o coração perceber que neste país só há espaço para o voluntariado e toda a gente acredita que as pessoas andam a trabalhar com ar e vento na barriga.

Clicar na imagem para ler a notícia completa e depois clicar em + fotos para ver algumas fotografias.

Estas palavras bonitas vieram remexer na ferida que teima em não sarar. Estou tão farta e cansada...

11 de agosto de 2011

:(

E é só, obrigada.

19 de julho de 2011

Das limpezas.

Hoje, na caixa de correio de um vizinho, um folheto deixava ler "Faça as suas limpezas de Verão de forma rápida e divertida!" E eu pensei imediatamente: "Ó gente, rápida ainda vá... agora divertida?" Desde quando é que fazer limpezas pode ser uma coisa divertida?? Por muito boa que seja a sensação de acabar de limpar a casa e sentir tudo limpinho, garanto que para mim divertido nunca há-de ser! :)

Cá em casa, posso dizer que não fazemos as chamadas "limpezas de Verão", conceito que me passa um bocado ao lado, talvez porque em casa dos meus pais nunca foi hábito... e nem por isso deixou de estar tudo sempre impecável! Normalmente limpamos a casa semanalmente (se passar uma semana sem limpar também não morro por causa disso). Limpar o pó, aspirar, limpar o chão, a casa-de-banho, mudar as camas... o normal. É óbvio que não andamos a lavar cortinados, limpar tectos, arredar os móveis todos, limpar armários por dentro, etc... de cada vez que fazemos limpezas, mas digamos que também não guardo uma semana do ano para esse tipo de coisas. Eu costumo fazer gradualmente, quando vejo que é necessário e assim não junto tudo numa determinada altura, porque não tenho paciência para passar dias nas limpezas! Na semana passada, por exemplo, aproveitei o episódio dos mosquitos e limpei a dispensa a fundo, esta semana limpei e arrumei alguns dos armários da cozinha. Umas vezes limpo mais a fundo o quarto, noutras a cozinha... e por aí fora. Quando é preciso limpo o microondas, o forno, o exaustor... não tenho um dia ou altura definida. São coisas que isoladas se fazem relativamente rápido e assim sinto que vai estando tudo limpo e em ordem sem aquele stress de estar uma semana a limpar. Mas hoje quando vi o folheto e sempre que ouço alguém falar disso não consigo deixar de me sentir uma ET!... Serei a única que não faço as famosas limpezas? Garanto que a minha casa está limpinha na mesma :)