...de pausa.
2011 não foi um ano fácil. Não é que não tenham acontecido muitas coisas
boas, porque aconteceram. Mais até do que eu podia ter imaginado. Mas
quando teimamos em sobrevalorizar as coisas más, deixamos de conseguir
saborear as coisas boas. E eu preciso de aprender a valorizar mais a vida maravilhosa que tenho e as pessoas maravilhosas que me rodeiam e que tanto me têm apoiado nos momentos em que só apetece esquecer tudo, enfiar-me na cama e dormir até o mundo se tornar num lugar melhor e eu perceber exactamente o que quero fazer da minha vida.
A verdade é que ultimamente a minha cabeça tem andado vazia. Pouco mais faço que levantar-me a custo da cama de manhã, arrastar-me para o trabalho, sobreviver 9 horas e arrastar-me para casa outra vez. Falta-me tempo e vontade de ir além disso. Passo as semanas à espera do fim de semana e os fins de semana com um nó no estômago a pensar que a segunda-feira está quase aí. A maior parte dos dias estou num tal estupor, que pensar ou fazer mais que o básico tem sido um esforço e, consequentemente, o blog e muitas outras coisas têm ficado pelo caminho.
A verdade é que ultimamente a minha cabeça tem andado vazia. Pouco mais faço que levantar-me a custo da cama de manhã, arrastar-me para o trabalho, sobreviver 9 horas e arrastar-me para casa outra vez. Falta-me tempo e vontade de ir além disso. Passo as semanas à espera do fim de semana e os fins de semana com um nó no estômago a pensar que a segunda-feira está quase aí. A maior parte dos dias estou num tal estupor, que pensar ou fazer mais que o básico tem sido um esforço e, consequentemente, o blog e muitas outras coisas têm ficado pelo caminho.
Entretanto, e por contraditório que possa parecer, retomei um hábito que tinha desde criança e que durou toda a minha adolescência (e que incluiu os detalhados relatos do Verão em que conheci o Bruno), mas que perdi mais ou menos pela altura em que entrei para a faculdade: escrever num diário. Neste momento, é o que me tem ajudado a colocar as ideias em ordem, a recordar detalhes que começam a ficar esquecidos. Escrever sem reservas sempre teve este efeito em mim e nesta altura é justamente o que me faz falta. Estou a gostar de pôr a conversa em dia e tenho a esperança que, um dia daqui a muitos anos, quando eu já cá não estiver, alguém tenha tanto prazer a ler os vários diários que já completei, como eu tive e tenho a escrevê-los.
Por enquanto, ficam alguns dos posts que estavam na fila de espera há já algum tempo. Volto quando tiver um pouco mais para oferecer que algumas fotografias e meia dúzia de palavras.
Não sei quando, mas volto.